"Arte Sagrada"


Wakan Wood Artesanato Xamânico


Os historiadores da arte, que aplicam o termo "arte sagrada" para designar toda e qualquer obra de tema religioso, esquecem-se de que a arte é essencialmente forma. Para que uma obra de arte possa ser propriamente qualificada de "sagrada" não basta que seus temas derivem de uma verdade espiritual. É necessário, também, que sua linguagem formal testemunhe e manifeste essa origem. [...] 

Emprestar temas da religião, de modo totalmente exterior e, por assim dizer, literário, não é suficiente para outorgar-lhe um caráter sagrado, tampouco os sentimentos devocionais de que se impregna, e nem mesmo a nobreza da alma que nela possa estar sendo retratada. Nenhuma categoria de arte pode ser definida como sagrada a menos que também sua forma reflita a visão espiritual característica da religião da qual provém. [...]

Uma visão espiritual encontra sua expressão, necessariamente, em uma linguagem formal específica. Se esta linguagem estiver ausente — em uma arte supostamente sagrada, que empresta suas formas de qualquer arte profana — significa que a visão espiritual também não se encontra ali. [...] Toda arte sagrada baseia-se, pois, em uma ciência das formas, ou, em outras palavras, no simbolismo inerente às formas. É preciso que se tenha em mente que um símbolo não é apenas um sinal estabelecido convencionalmente, mas manifesta seu arquétipo em virtude de uma lei ontológica definida: como Coomaraswamy observou, um símbolo é, de certo modo, aquilo que exprime. Por essa razão, o simbolismo tradicional nunca é desprovido de beleza: de acordo com a visão espiritual do mundo, a beleza de algo não é senão a transparência de seus envoltórios ou véus existenciais; em uma arte autêntica, uma obra é bela porque é verdadeira. [...]

É a tradição que, ao transmitir os modelos sagrados e as regras de trabalho, garante a validade espiritual das formas. Ela possui uma força secreta que se comunica a toda uma civilização e determina até mesmo as artes e ofícios cujo objeto imediato nada tem de particularmente sagrado. Essa força cria o estilo da civilização tradicional, um estilo que não pode ser imitado exteriormente, e que é perpetuado sem dificuldade alguma, de modo quase orgânico, pelo poder do espírito que a anima e por nada mais.

(Titus Burckhardt, A Arte Sagrada no Oriente e no Ocidente, Attar)




O que é Xamanismo?



" ... é um processo de auto-conhecimento que se dá no inconsciente profundo, na mesma região em que emergem as forças criativas e curativas do Inconsciente Coletivo, onde repousam os arquétipos..." (Carminha Levy).

 Na aurora da Humanidade, quando reinava o Caos Primordial e o Sono da Inconsciência, os Xamãs - "homens e mulheres que possuíam o dom de sair fora do corpo" (Up From Edem - Ken Wilber) - visitavam o mundo dos Arquétipos e entravam em contato com o Arquétipo do Divino.

Tocados pela força da Revelação, esses Xamãs iniciaram o processo de "despertar" a Humanidade. Por esse feito, foram considerados "Heróis da Consciência e Iniciadores da Civilização" (História da Origem da Consciência - Erick Newmam). 

Hoje novamente vivemos o Caos e dormimos o Sono da Inconsciência, situação essa que faz ressurgir o arquétipo do Xamã. Surge assim, no século passado, nos anos 60, um movimento mundial de retorno ao Xamanismo, inspirado pela pesquisa de Mircea Eliade (Xamanismo e Técnicas Arcaicas de Êxtase).

Pioneiros como Carlos Castanheda e Michael Harner, entre outros, ousam desafiar a comunidade científica com o estudo e prática desta arcaica e primitiva tradição. A partir de então, lenta e progressivamente o Xamanismo vem ganhando espaço em todas as camadas sociais e culturais e retomando a sua primitiva missão de despertar o Ser Humano através do Caminho do Coração. Agora são os Neo-Xamãs que vêm unir a sabedoria ancestral às conquistas científicas e tecnológicas da modernidade.

Carminha Levy


Caminhando pelo Xamanismo



O xamanismo é um tema ou tópico que apaixona, um fenômeno no qual todos nós gostaríamos de conhecer como se fosse uma ciência exata, mas isto não é possível, os xamãs verdadeiros afirmam que eles somente são os atores neste vasto e insondável infinito. 

A maioria de nós, que não tem a oportunidade de conhecer um xamã que manipula essas técnicas e a graça de aprender com eles, nos conformamos em conhecer os conceitos e ideias que nos foram passadas em livros. Dentro dessa perspectiva alcançamos também certas experiências por conta própria, mas que não têm uma base ou a ajuda necessária para realizar essas técnicas pois, de certa forma, não podemos executa-las ou aprofundar nesses estudos. 

Para clarificar isso, pretendemos com esta página não revelar uma verdade absoluta, mas compartilhar ensinos ancestrais e acima de tudo, encorajar as pessoas interessadas pelo xamanismo a terem suas próprias experiências. Longe de apresentar uma ideia romântica, visamos olhar a praticidade e a veracidade acima de tudo.



Alvorecer de um novo Xamã



A vida é energia! Espelhada pelo Grande Espírito aos Quatro Ventos, tomou as mais variadas formas. Todos nós vivemos das energias uns dos outros, em trocas ou apropriações. Todos os seres alimentam-se da energia de outros seres. A vida para manter-se viva precisa da morte! E a morte é apenas um veículo nessa troca de energias. Porquanto a morte é companheira da vida e, as duas, irmanadas, lutam contra a não vida. Será possível conciliarmos uma mente especulativa com um coração xamã? Esta é a grande esperança: recuperar a beleza poética de uma fé que possa ser a grande ponte para interligar esse abismo. O alvorecer de um novo xamã. Convivendo entre as descobertas da internet, com sua mente aqui calculista, aguçando seu sentido felino da busca até a última resposta! O seu coração entrementes, refugiando-se lá, antes da linha divisória, nas pradarias, nos rios e lagos, nas mata, sonhando com as montanhas e adorando o Sol...

Olho para os teus olhos e vejo nele inquietações. Sei que são difíceis as transformações, porque estás cercado de artificialidade. Como retornar uma vida voltada para energias naturais? Será negativo tentar uma mudança idealizada. Ser xamã não é mudar-se para o campo abandonando sua forma atual de ser. Se desejas viver o xamanismo, não sonhe com coisas impossíveis, postergando para o nunca uma atitude que pode tomar a partir de hoje. Para se ser Xamã, terá que construir uma nova postura perante a existência, com humildade; a vida não é uma mera relação social entre seres humanos. É uma soma na universalidade de todos os seres.

Afinal não somos sonhadores, como muitos afirmam; somos sim realizadores de sonhos; aqueles que são capazes de falar com pássaros, e outros animais numa aldeia de cimento. Que convivendo com pessoas artificiais, vulgares em seus anseios utilitários, interesseiras frente ao consumismo global, possuem uma visão de unidade com a essência e que são capazes de se emocionar com as belezas dela. Belezas que estão presentes em todas expressões da natureza.

Mário Scherer - Extraído do livro “Canção do Vento” de Mário Scherer editado pela SHAN Editores

Xamanismo - O Caminho Sagrado



É uma ARTE tão antiga como a vida. No Período Paleolítico, quando os homens ainda moravam em cavernas cercadas de feras, eles viviam com medo de tudo. Mas, ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, refletiram sobre sua relação com o Universo, e, sem saber, estabeleceram uma ponte com o macro-cosmo, traçando um fio que nunca mais iria se romper.

Durante algum tempo as práticas xamânicas encontraram-se adormecidas, mas voltaram a despertar a atenção dos homens modernos, independentes de seu estágio cultural ou do fato de viverem na selva de pedra urbana cercados de racionalidade, coisa que não existia quando os nossos antepassados se reuniram pela primeira vez ao redor de uma fogueira. Capazes de elevar a consciência para estados de êxtase desconhecidos para o homem comum e de ser relacionar com outras realidades, os xamãs são seres privilegiados por viverem entre o mundo material e o Reino invisível dos espíritos. Hoje, numerosos doutores e psicoterapeutas defendem e utilizam as técnicas ancestrais para atingir outras realidades, para a cura efetiva no tratamento de certas desordens do corpo e da alma. A bibliografia sobre xamanismo foi ampliada nestes últimos anos. Porém, apesar disto, continua a ocorrer equívocos ao definirem os xamãs como feiticeiros, videntes, curandeiros, médiuns e outros intermediários das coisas sagradas. Mas, o que é realmente o xamanismo? Quem pode ser chamado de xamã?

A melhor definição talvez tenha sido a que Mircea Eliade deu, de que o xamã é alguém capaz abandonar seu corpo, e viajar entre os mundos. O conhecimento adquirido nessas viagens com os habitantes de diferentes realidades, entre outras coisas, qualificam o xamã a manter o bem-estar e a cura para eles próprios e para os membros de suas comunidades. Mas é essa facilidade deles de realizarem essas viagens extáticas, que define o xamã como "Aquele que voa". Então, o xamanismo é -a técnica do êxtase -, um conjunto de procedimentos para exercitar o controle do vôo mágico. Não é um culto, mas um conjunto de práticas e técnicas, antigas como o ser humano, e que usa o simbolismo de cada cultura das pessoas que as praticam. Mas debaixo daqueles símbolos as mesmas forças e os mesmos elementos estão agindo no insondável infinito, possibilitando aos indivíduos aprenderem conscientemente a transpor o aparente abismo existente entre o mundo físico e as esferas da imaginação e da visão.


A Roda de Cura das Direções Sagradas


Oráculo da Roda de Cura Wakan Wood

Os ensinamentos das direções:

SUL - Animal: Coiote. Humor, inocência, criança interior, expansão, corpo emocional. Elemento: água. Cor: vermelha.

OESTE - Animal: Urso. Cura, feminino profundo, instrospecção, aprender a escutar a si e aos outros, corpo físico. Elemento: terra. Cor: preta.

NORTE - Animal: Búfalo Branco. Sabedoria, força, intelecto, corpo mental. Elemento: ar. Cor: Branca.

LESTE - Animal: Águia. Clareza, iluminação, espiritualidade, visão, consciência, corpo espiritual. Elemento: Fogo. Cor: amarela.

Em algumas tradições veremos outros animais relacionados às direções, bem como honra-se também o Pai Céu (cor azul) e a Mãe Terra (cor verde).

www.xamanismo.org/caminhovermelho

***

Na Roda de Cura, trabalhamos com os quatro elementos, estando o fogo relacionado ao leste, ao espírito, à iluminação, à clareza. Sempre buscamos ter presentes estes elementos nas cerimônias, onde estamos honrando a sabedoria da Natureza da qual também fazemos parte. Os quatro elementos nos conectam, na Roda Medicinal, com o nosso emocional, mental, físico e espiritual, lembrando-nos de que somos capazes de despertar a potencialidade de nosso ser e nos curarmos em todos os níveis.

O fogo é utilizado em várias culturas ao redor do globo terrestre, como um elemento de purificação e transmutação. São cerimônias, ritos, onde a chama incandescente se faz presente trazendo a luz do sagrado a nossos corações. Obviamente, a "descoberta" do fogo proporcionou um grande salto para a Humanidade e a possibilidade de inovações tecnológicas e de qualidade de vida. A importância do fogo é relacionada à da própria vida. Na mística e espiritualidade das culturas, a vida é possível através do espírito criativo, da centelha que põe tudo em movimento.

Os xamãs huicholes (México) reverenciam a Tatewari, o fogo sagrado, o deus com quem aprendem a curar. Tomam o peyote e buscam no fogo seus ensinamentos. Os nativos norte-americanos também costumam fazer seus conselhos junto à fogueira porque o fogo representa a luz da Sabedoria que os auxiliará na tomada de decisões que afetam toda a tribo. E assim vemos em muitas outras situações, a importância da fogueira como parte da memória ancestral.

A fogueira é um elemento de extrema importância nas culturas nativas. Juntos, o fogo e a madeira do povo-em-pé, as árvores, liberam a memória dos tempos. As árvores carregam a memória da terra e esta informação contida nos anéis de seus troncos são inclusive utilizadas hoje pela ciência, cujo método se chama dendrocronologia. Temos árvores ancestrais, de muitos anos, que dia após dia, vivenciou e presenciou a saga dos ancestrais.

Ao sentarmos na fogueira, ativamos esta memória ancestral, aprendendo com tudo e todos que caminharam sobre o solo da Mãe Terra. Honremos o Fogo e todas as nossas Relações.

Tatiana Menkaiká


O Cachimbo Sagrado da Paz



Há uma história de como o cachimbo primeiro veio a nós. Faz muito tempo atrás, dizem, dois caçadores estavam fora procurando por bisões; e quando chegaram ao topo de uma alta colina e olharam para o norte, viram algo surgindo a uma grande distância e quando chegou mais perto gritaram, "É uma mulher!", e era. Então um dos caçadores, sendo estúpido, teve maus pensamentos e os falou; mas o outro disse: "Esta é uma mulher sagrada; jogue fora todos os maus pensamentos". Quando chegou ainda mais perto, eles viram que ela usava um fino vestido de pele de gamo, que seu cabelo era muito longo e que ela era jovem e muito bela. E ela sabia seus pensamentos e disse em uma voz que era como um canto: "Vós não me conheceis, mas se quereis fazer como pensais, podeis vir". E o estúpido foi; mas assim que parou diante dela, fez-se uma nuvem branca que veio e os cobriu. E a bela e jovem mulher saiu da nuvem, que quando se dissipou o homem estúpido era um esqueleto coberto de vermes.

Então a mulher falou ao que não era estúpido: "Tu deves ir para casa e dizer a teu povo que eu estou chegando e que uma grande tenda deve ser construída para mim no centro da nação". E o homem, que estava bastante amedrontado, foi rápido e disse ao povo, que fez logo o que foi mandado; e lá ao redor da grande tenda esperaram pela mulher sagrada. E depois de um tempo ela veio, muito bela e cantando, e enquanto entrava na tenda eis o que cantava:

"Com respiração visível estou andando.
Uma voz estou mandando enquanto ando.
De maneira sagrada estou andando.
Com pegadas visíveis estou andando.
De maneira sagrada eu ando."

E conforme cantava, vinha de sua boca uma nuvem branca que era boa de cheirar. Então deu algo ao chefe, e era um cachimbo com um vitelo de bisão entalhado de um lado para significar a terra que nos sustenta e alimenta, e com doze penas de águia pendurados na haste para representar o céu e as doze luas, e estavam amarrados com uma erva que nunca rompe. "Olhai!" ela disse. "Com isto vós podeis multiplicar-vos e serdes uma boa nação. Nada além do bem poderá vir dele. Apenas as mãos dos bons devem cuidar dele e os maus não devem sequer vê-lo". Então ela cantou novamente e saiu da tenda; e enquanto o povo assistia a sua partida repentinamente era um bisão branco galopando e bufando, e breve partiu.

Isto eles dizem, e se aconteceu assim ou não eu não sei; mas se pensares sobre isto, poderás ver que é verdade.

Agora eu acendo o cachimbo, e depois que eu o ofereça aos poderes que são Um Poder, e mande minha voz para eles, poderemos fumar juntos. Oferecendo a pitada antes de tudo para o Um sobre nós -- então -- mando minha voz:

He he! He he! He he! He he!

Avô, Grande Espírito, vós exististe sempre, e antes de vós ninguém existiu. Não há nenhum outro para louvar que vós. Vós próprio, tudo o que vedes, tudo o que foi feito por vós. As nações das estrelas por todo o universo vós as terminastes. Os quatro quadrantes da terra vós terminastes. O dia, e nesse dia, tudo o que há, vós terminastes. Avô, Grande Espírito, inclinai-vos perto da terra para ouvir a voz que mando. Vós para onde o sol se põe, olhai-me; Seres do Trovão, olhai-me! Vós onde o Gigante Branco vive em poder, olhai-me! Vós onde o sol brilha continuamente, de onde vêm a estrela da alvorada e o dia, olhai-me! Vós nas profundezas dos céus, uma águia de poder, olhai! E vós, Mãe Terra, a única Mãe, vós que mostrastes mercê por vossas crianças!

Ouvi-me, quatro quadrantes do mundo -- um parente sou! Dai-me a força para caminhar sobre a terra macia, um parente de tudo o que existe! Dai-me os olhos para ver e a força para entender, que eu possa ser como vós. Unicamente com vosso poder posso encarar os ventos.

Grande Espírito, Grande Espírito, meu Avô, por sobre toda a terra as faces dos seres viventes são todas semelhantes. Com carinho surgiram do solo. Olhai sobre estas faces de crianças sem número e com crianças em seus braços, e que possam encarar os ventos e trilhar o bom caminho e o dia da tranqüilidade.

Esta é a minha reza; ouvi-me! A voz que mandei é fraca, mas com seriedade mandei. Ouvi-me! E é assim. Hetchetu yelo! Agora, meu amigo. Fumemos juntos o cachimbo para que haja somente o bem entre nós.

Hehaka Sapa (Alce Negro) - Oglala Sioux


Livre-Arbítrio



"É preciso lembrar que o maior dom que o ser humano possui é o seu livre-arbítrio! Há que se respeitar a liberdade de quem busca as coisas sagradas do espírito e o livre arbítrio dos outros. A liberdade de ir e vir, de pensar por si, de agir, de decidir e de SER dentro desse Caminho Sagrado! Qualquer um que tente tolher esse dom dado por Deus a todos os homens, tentando impor aos outros suas ideias sobre espiritualidade, deve ser olhado com muito cuidado!

Isso não é ensinar, é MANIPULAR!"



Símbolos xamânicos


Alguns símbolos utilizados no sistema de inspiração norte-americana:

Busca da Visão - É utilizado pelos Sioux para se compreender mais amplamente o seu papel no mundo.

Roda da Cura - É um elo sagrado dos povos da América nativa, utilizado para adquirir sabedoria.

Fogo Avô - A nação dos duas-pernas (Homem) se utiliza do símbolo para alimentar a paixão de viver, as aventuras, satisfação e alegria lúdica.

Cachimbo - Simboliza para os Sioux e Navajos a paz entre tribos, clãs e nações (paz em família).

Sacola de Poder - Entre os indígenas Crow, esse símbolo afasta os inimigos e honram a sabedoria dos seus ancestrais.

Flecha - Símbolo dos Clãs Guerreiros para criar coragem e sinceridade.

Ritos da Passagem - Causar mudanças importantes na vida.

O Cocar - Símbolo dos chefes e dos guerreiros para se avançar, prosperidade.

Sinais de Fumaça - Símbolo do Povo Nuvem para "fazer andar as nossas palavras", as nossas verdades.

Lugar de Poder - Evocação dos 4 elementos. Local para se resgatar o poder pessoal utilizado por Quetzalcoatl no México.

Bastão-que-fala - Nos estimula a escutarmos nossa alma e o planeta Terra.

Tenda da Lua - Um símbolo mágico da mulher aonde ela é honrada como sendo a mãe da criação.

O Tambor - Símbolo tão antigo, utilizado inicialmente pelos Xamãs Siberianos, que nos aponta o nosso ritmo de vida.

Roda do Arco-Íris - Símbolo dos Navajos e do Hopis que implica não alimentar negatividade ou afundar na areia movediça do ódio e da mesquinhez.

Tenda do Suor - Utiliza-se o poder da mãe Terra para nos purificarmos.

Grande Espelho de Fumaça - Utilizado pelos Maias, Cheyenne e Pawnee para se assumir o que se é realmente em essência.

Noções básicas da utilização dos instrumentos de poder:

Tambor: Para viajar a outros mundos, invocar espíritos, afastar (exorcismo) espíritos inconvenientes (Kama-Rupa).

Trajes: (penas, cocares, corrente de poder): Aproximação com a mãe Terra.

Chocalhos (Maracás): Abertura de rituais e limpeza.

Cachimbos: Honrar a criação e os antepassados.

Pedra Mágica: Como criar os próprios talismãs.

Pau-de-chuva: Movimentar as nossas emoções.