Dúvidas frequentes

Qual os preços dos trabalhos?

Consulte nossa TABELA DE PREÇOS com todas as informações sobre cada trabalho que confeccionamos: http://wakanwoodprodutos.blogspot.com.br/



Como faço para solicitar os trabalhos?

Primeiro consulte nossa tabela de preços conforme informado acima. Verifique quais os produtos de seu interesse e faça contato conosco através do formulário de CONTATO que se encontra em todas as páginas de nosso blog ou se preferir escreva para wakan.wood@gmail.com informando seu NOME, TELEFONE e CEP para que possamos calcular o valor da remessa pelo correio. Seja o mais específico e objetivo possível ao fazer a sua solicitação de modo que possamos atendê-lo com eficácia.


Contato com Bianca Martins:
(51) 99334-1050 (Claro / Whats) 
*Atendemos somente em horário comercial - de segunda à sexta feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. O prazo de resposta aos pedidos por e-mail poderá levar até 48 horas (exceto nos finais de semana e feriado), podendo variar conforme a necessidade.


Qual o prazo de confecção dos pedidos?

Todos os trabalhos artesanais que confeccionamos são feitos à mão, somente por Marcelo Caiuã e Bianca Martins. Não temos assistentes ou uma equipe de trabalho. Por este motivo e, por tratar cada peça como uma obra  de arte única e exclusiva o nosso prazo de confecção é, em média, de 40 a 60 DIAS ÚTEIS contados a partir da confirmação do pagamento. Este prazo pode variar, para mais ou menos dias, de acordo com a quantidade de itens solicitados e da dificuldade de confecção exigida em cada trabalho. Sabemos do desejo de cada pessoa em ter rapidamente em mãos o pedido solicitado, mas contamos com a paciência e compreensão de todos, na certeza de que ao receber sua encomenda ficarão plenamente satisfeitos com os resultados.


Como se dá o processo de construção de instrumentos artesanais xamânicos?
 
Todo o artesanato que você vê em nosso blog é feito a mão e sob encomenda por Marcelo Caiuã, Bianca Martins. Tudo é feito com extremo cuidado e dedicação para atender primeiro uma exigência nossa de qualidade e desta forma atender às expectativas das pessoas que honram nossa arte compartilhando conosco e esperam receber algo feito com cuidado, beleza e durabilidade. Junto com esta exigência somamos o cuidado energético e espiritual com cada peça confeccionada, fazendo antes, durante e após a conclusão da confecção os rituais necessários para o tipo de peça que está sendo criada, de modo que seja feita com uma energia adequada, de amor, luz e consciência e honrando os mestres espirituais de cada pessoa. Isso chamamos de rezo e consagração e nesses procedimentos colocamos nossas sagradas intenções de cura. Como tudo é feito por encomenda, cada trabalho já nasce com as nossas energias e com as energias de quem solicitou, sejam através de animais de poder, guias, mestres ou divindades baseadas nas crenças de cada um, que consideramos de fundamental importância para o direcionamento do resultado final da peça criada, que terá com certeza as energias necessárias para atender as necessidades do solicitante.
 

Porque Couro Animal na confecção dos tambores xamânicos?


Nós utilizamos somente couro de cabra ou bovino na confecção de nossos tambores por produzirem uma sonoridade perfeita e bem adequada aos modelos de tambores que confeccionamos. Qualquer tambor utilizado no xamanismo, nas religiões afro-brasileiras ou quaisquer outros ritos nativos ancestrais em todo o mundo sempre ou preferencialmente utilizam couros de animais em tambores tais como os atabaques, djembês, taikos (tambores ritualísticos japoneses) ou os modelos que produzimos, Lakota, Cherokee e Pueblo. Não são utilizados materiais sintéticos porque é importante que o espírito do animal esteja presente na vibração dessa energia (ver texto abaixo). As tradições xamânicas dizem que um tambor xamânico não é feito com um simples pedaço de couro e um pedaço de madeira. Ele foi feito com uma parte de um animal (que possui um espírito), com a parte de uma árvore (que possui um espírito) e pelas mãos de um artesão (que possui um espírito), portanto o tambor é algo vivo que também adquire um espírito e deve ser respeitado e honrado como tal. A pele do animal, neste caso, é reutilizada ou reciclada com propósitos sagrados e não profanos. Nesse sentido rezamos com o a fumaça do cachimbo e com a oferenda de tabaco em gratidão por cada couro utilizado e solicitamos que o espírito daquele animal esteja presente na caminhada daquele tambor lhe trazendo luz, força, energia e vitalidade para cumprir sua missão nesta vida. Esse é um bom caminho, um caminho de cura. Se para você esta crença não tem importância recomendamos amorosamente que procure um tambor em qualquer loja de instrumentos musicais, onde encontrará modelos feitos com material sintético de boa qualidade.

 
A membrana de pele do tambor dos xamãs siberianos normalmente é de rena, alce ou cavalo e representa o espírito do animal primordial que é a origem de sua tribo, portanto, é seu espírito auxiliar mais poderoso e quando penetra no xamã, este se transforma no animal mítico teriomórfico. Em diversas tradições, o ancestral mítico teriomórfico vive no mundo subterrâneo, perto da raiz da Árvore Cósmica, cujo topo atinge o céu. Por um lado, o xamã ao tocar seu tambor, voa em direção à Árvore Cósmica, e devido a isso, o tambor contém muitos símbolos ascencionais. Também, devido suas relações místicas com a pele do tambor, o xamã consegue compartilhar da natureza do ancestral teriomórfico, ou seja, consegue abolir o tempo e recuperar a condição original de que falam os mitos.Tanto num caso como no outro, estamos diante de uma experiência mística que permite ao xamã transcender o tempo e o espaço. A metamorfose em animal ancestral e o êxtase ascensional são expressões diferentes, porém equiparáveis, de uma mesma experiência, a transcendência da condição profana, a recuperação de uma existência paradisíaca perdida no final dos tempos míticos.(Fontes e ref.: Mircea Elíade, Técnicas Arcaicas do Êxtase; Holosonic.)

Existem tambores feitos de materiais vegetais ? Os rituais não são válidos se o couro não for de animal ?


Sim, nós confeccionamos o modelo VEGAN CELTIC DRUM (Tambor Celta Vegano). 
O tambor Celta, também conhecido como Bodhrán, é um instrumento musical de percussão Irlandês, 
tradicionalmente confeccionado em madeira e couro natural. Esse modelo de tambor foi a nossa inspiração para criar o tambor vegano. A diferença para os tambores tradicionais celtas é a substituição da pele animal por uma película vegetal de fibra de bambú que, preparada adequadamente para este fim, possui boa resistência e sonoridade. Esse modelo não é considerado como um Tambor Xamânico!

No xamanismo, assim como em qualquer tradição nativa, o uso da pele animal (couro), da madeira, água, ar, fogo, pedras, ferro, plantas e ervas, assim como outros elementos da natureza, são de fundamental importância para evocar o espírito desses elementos e tê-los como aliados de poder para os propósitos de cura desejados em determinadas medicinas.

Os rituais independem do material utilizado. Quando o propósito é sagrado e feito com amor, sempre são válidos! Você coloca no instrumento e no material utilizado a intenção ou o propósito que deseja e o torna sagrado dentro da egrégora que cultua e acredita.

Vocês utilizam ferro nos tambores?

Sim. O processo de montagem do aro de madeira exige o uso de grampos e pregos de modo a dar mais resistência e firmeza na sua confecção.


Existe uma versão ou teoria que é contra o uso de ferro em tambores por argumentar que os tambores ancestrais construídos por nativos não continham esse elemento em sua montagem, pois ainda não era manufaturado. Alegam que o ferro não é natural, como o couro e a madeira, o que é um grande equívoco como se pode constatar no texto abaixo. 


Nós acreditamos que o ferro utilizado em nossos tambores é de vital importância espiritual para os mesmos, pois honra diversas divindades e culturas ancestrais, tais como os orixás (Ogum é o senhor do ferro), os ciganos, os egípcios, os nórdicos, os pagãos, entre tantas outras culturas que utilizaram esse elemento em seus rituais sagrados.


“O ferro é encontrado em praticamente todos os seres vivos e cumpre numerosas e variadas funções. É o metal de transição mais abundante da crosta terrestre, e quarto de todos os elementos. Também é abundante no Universo, tendo-se encontrados meteoritos que contêm este elemento. O núcleo da Terra é formado principalmente por ferro e níquel (NiFe). Existem evidências de que o ferro era conhecido antes de 5000 a.C. Os mais antigos objetos feitos de ferro usado pela humanidade são alguns enfeites de siderito, feitos no Egito em aproximadamente 4000 a.C. A descoberta da fundição por volta de 3000 a.C. levou ao início da Era do Ferro por volta de 1200 a.C. e ao uso proeminente de ferro para ferramentas e armas. Cada vez mais objetos de ferro, datados entre o segundo e terceiro milênio antes de Cristo, foram encontrados (estes se distinguem do ferro proveniente dos meteoritos pela ausência de níquel) na Mesopotâmia, Anatólia e Egito. Entretanto, seu uso provável destinou-se a fins cerimoniais, por ter sido um metal muito caro, mais do que o ouro na época. Sua carência nos humanos pode causar, além da anemia, anorexia, sensibilidade óssea e a clima frio, prisão de ventre, distúrbios digestivos, tontura, fadiga, problemas de crescimento, irritabilidade, inflamação da língua.” (fonte: Wikipédia)


    Vocês são índios?

    Não somos índios. Nossa arte é inspirada nas culturas nativas ancestrais do mundo e em alguns de seus instrumentos de rezo, pajelança e rituais sagrados. Esta é a base para que possamos criar nossa arte com personalidade própria e exclusiva, mantendo o respeito à este legado e a dignidade destes povos originários.