Maracás pequenas!


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Confeccionamos modelos de maracás pequenas. Medida aproxim. de 25 cm. Pirografadas, pintadas, envernizadas e decoradas com penas, cordões e couro. Veja mais fotos no albúm de maracás.

Consulte a TABELA DE PREÇOS para saber mais informações sobre este produto. Solicite pelo e-mail: wakanwood@hotmail.com

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Novos modelos de Maracás À VENDA!!!



Novos modelos de Maracás com aprox. 40 cm, pintadas, envernizadas, decoradas com penas e couro. Veja mais fotos no albúm de maracás.

Valor: R$ 60,00 + custo do correio
Para solicitar escreva para wakanwood@hotmail.com

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Novos modelos de tambores Lakota Á VENDA!!!



Novos modelos de tambores lakota à venda. Formato 40 cm de diâm. x 8 cm de altura no aro, couro de cabra em um lado, baqueta decorada e aro decorado. Veja mais fotos no albúm de tambores.

Tambor da águia
Tambor do arqueiro elfo
Tambor das 4 direções com animais de poder (búfalo, águia, coiote e urso)
Tambor do unicórnio
Valor unitário: R$ 250,00 + custo do correio.
Para solicitar escreva para wakanwood@hotmail.com

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Um tambor é uma voz, viva e sensível como qualquer voz.


Tambores Wakan Wood modelos Cherokee e Lakota



"Um tambor é uma voz, viva e sensível como qualquer voz. Quando fala, nós devemos ouvir e honrar a mensagem com o que há de melhor e mais nobre em nós mesmos, pois esta é uma voz de grande poder e um presente direto de um ser muito maior. Se fizermos isso, nossas vidas serão repletas e felizes."

Louis W. Ballard, Quapaq - Cherokee


Tambores xamânicos modelo Cherokee... Lindos!!!



Tambores Wakan Wood modelo CHEROKEE

Tambores Wakan Wood modelo Cherokee. Formatos com 30 ou 40 cm de diâmetro por 8 cm de largura (aro), madeira pintada, couro de cabra nos dois lados, pinturas em um dos lados, decorados com penas e cordões coloridos. Baqueta inclusa.

Consulte a TABELA DE PREÇOS

Arte xamânica atraindo curiosidade e despertando consciências!


Marcelo Caiuã e sua irmã Flávia Notarnicola, expondo a arte Wakan Wood


 A arte criada e confeccionada por Marcelo Caiuã, da Wakan Wood - Artesanato Xamânico, foi apresentada em mais uma edição da feira de artesanato do 5ª Avenida Center, em Porto Alegre, no mês de julho de 2008. Provocando um misto de admiração e curiosidade, os objetos expostos encantaram àqueles que se detiveram a observá-los. 

Medicine Bags, Cachimbos, Bastões, Maracás, entre outros, são objetos ritualísticos utilizados nas tradições ameríndias, entre outras. Portanto, sempre despertam nas pessoas sentimentos incomuns que vão desde uma simples contemplação, até uma total identificação espiritual. 

Fazer uma arte assim, tão rica em significados e expressão cultural é motivo de grande prazer e satisfação para Marcelo, que busca nessa expressão uma forma de praticar suas crenças e efetivamente levar às pessoas algo mais do que um simples artesanato. Nesse sentido, oportunidades como essa de expor seu trabalho sempre são bem-vindas, pois mais do que comercializar seus produtos, acabam por despertar a consciência de muitas pessoas, ávidas por esse tipo de comunhão com a natureza, com as culturas de nossos antepassados e com o universo sagrado que envolve tudo isso.

Se você quiser conversar conosco sobre xamanismo e arte xamânica, escreva para wakan.wood@gmail.com

A medicina do tambor


Tambores Xamânicos Wakan Wood

Importância

  • As batidas do tambor são as batidas do coração da Mãe Terra.
  • Se crê que nós somos os tambores, o tambor é nossa cultura, ele unifica e reflete quem somos.
  • Tambores aproximam as comunidades.
  • Tambores são utilizados em diferentes ocasiões: casamentos, funerais etc. e em praticamente todas as reuniões dos povos nativos.
  • Tambores são redondos para representar o ciclo da vida.
  • Os tambores grandes, como os de pow wow, representam a Terra, e as pessoas que os tocam seus guardiães.
  • É sabio consultar um ancião ou xamã sobre uma questão sobre tambores antes de tirar as próprias conclusões.
  • Compartilhar conhecimento sobre tambores é crucial.
  • Os tambores ensinam muita coisa.
  • Os tambores existem em todas as partes do mundo, todas as culturas construiram seus tambores e praticamente todas os utilizam de alguma forma mística, ritual ou espiritual.
Espiritualidade
  • Tambores podem ser usados para conexão com os mundos espirituais.
  • Tocar tambor é uma experiência espiritual.
  • Algumas tradições usam tambores com pele de um lado só para atrair os espíritos e tambores de duas peles para ir até os espíritos.
  • Tambores podem curar. Alguns curandeiros tocam tambor perto do corpo de uma pessoa para auxiliar na cura.
  • Quando uma pessoa está com dor, seja emocional ou física, tocar tambor ajuda a pessoa a se centrar.
  • O componente espiritual de um tambor é bem forte, e com freqüência é especial e específico a um indivíduo.
Respeito
  • O tambor tem poderes muito além de simplesmente fazer música, e entender alguns desses poderes é entender um pouco de como é ser um nativo.
  • Ninguém deve "bater" em um tambor e sim fazer o tambor falar com poder e convicção. Em inglês "beater" que seria "baqueta" é substituido por "drum stick", varinha do tambor.
  • Ter um tambor é uma honra extrema e ele deve ser sempre tratado com o máximo de respeito.
  • Preste atenção e verá, você vai tratar você mesmo, os outros e tudo o mais no mundo da mesma forma que trata seu tambor.
  • Lembre-se o tambor representa o que você é e o que poderá se tornar.
Construindo tambores
  • Ao fazer um tambor é importante consultar um xamã ou ancião. Diferentes áreas têm diferentes maneiras de criar um tambor.
  • Você não pode vender ou trocar o primeiro tambor que fizer. Você pode doar porém sem esperar nada em troca.
  • Quando for fazer um tambor você não pode trabalhar com sentimentos negativos (como a raiva por exemplo). Primeiro lide com o sentimento e depois volte ao trabalho.
  • Crie tambores com honra, integridade, paz e difgnidade, assim o tambor vai guradar tudo o que faz as pessoas especiais, então, quando o tambor falar, vai trazer a tona todos esses valores.
  • Tambores de lugares diferentes tem vozes diferentes, alguns a voz é mais aguda, outras é mais grave.
  • Alguns tambores são usados somente para ocasiões especificas, por exemplo, tambores grandes de pow wow são usados somente em encontros, tambores de água em cerimonias de peyote etc...
  • Algumas tradições fazem um ritual para poder construir um tambor e trazê-lo à vida. Alguns rituais podem incluir tendas do suor, orações, jejum, bençãos nos materiais, jornadas, etc... verifique com um xamã o que é mais apropriado.
  • Quando um ancião ou mestre está presente em um workshop de confecção de tambores, é honorável presenteá-lo com um tambor, é um sinal de respeito para com ele e para com o que ele ensinou e o tem a ensinar.
  • Fazer tambor é um momento de conexão.
  • Amarrar o tambor é trazer a energia do Pai Céu e Mãe Terra para nossa vida.
  • O tambor não é feito de um pedaço de madeira ou um pedaço de couro, é feito de uma parte de uma árvore e uma parte de um animal, e tudo tem espírito e é vivo, assim o tambor também é vivo.
  • Um poder específico de um tambor pode ser usado de maneiras diferentes. Um tambor para cura ao ser tocado para uma jornada faz com que as pessoas se curem enquanto meditam, um tambor de jornada tocado para cura faz com que a pessoa que se cura descubra mais sobre si mesma, etc...
Canções e Danças
  • Quando um tambor fala, todos devem honrar este momento.
  • Quando estiver aprendendo a cantar ou dançar, é importante se informar quem pode aprender um tipo de canção e dança. Existem canções e danças próprias para cerimônias e rituais, existem canções e danças somente para homens, somente para mulheres, somente para anciões, etc.
  • Nunca se deve usar o tambor de outra pessoa sem pedir permissão.
  • Quando um tambor não está em uso os nativos guardam ele. Não é usual pendurar o tambor na parede onde a energia pode se esvair. É considerado exibicionismo pendurar um tambor na parede. Isso não se aplica a não-nativos.
  • Algumas canções e danças são de um povo específico e ninguém que não tenha a permissão pode usar.
  • Algumas canções são executadas para um trabalho específico e nunca cantadas em outras ocasiões. Uma canção de cura é cantada em cerimônia de cura e em nenhuma outra ocasião; uma canção para encher o cachimbo, é cantada para encher o cachimbo, cantar em outra ocasião é incorreto.
  • Algumas canções e danças com o passar do tempo se tornaram canções e danças populares. Algumas ganharam o mundo e são comuns em trabalhos com danças circulares sagradas e círculos de tambores. Um exemplo de música tradicional nativa norte-americana que se tornou popular é "Chanun" que se pode encontrar em CD. Em dúvida cheque com o ancião, xamã ou líder de cerimônia se a canção pode ser cantada fora daquela ocasião.
  • Quando uma pessoa faz a passagem, em algumas comunidades não é permitido que as canções daquela pessoa sejam cantadas por um ano, a não ser que uma pessoa tenha sido designada para ser guardiã daquele conhecimento..
  • Quando uma pessoa faz a passagem, em algumas comunidades nativas não é permitido tocar tambor enquanto o corpo não for enterrado, é considerado desrespeito para a família e para o clã cantar ou dançar. . Novamente é melhor checar antes a tradição local.
Existe muito mais a se aprender com os tambores...

Fonte: ww.terramistica.com.br www.xamanismo.org




Um Xamã Siberiano Toca o Seu Tambor



Baixando a cabeça para o tambor, o xamã começa a cantar baixo, lenta e melancolicamente. Bate o tambor em vários locais com batidas calmas espaçadas. Fica-se com a impressão de que está a chamar alguém, a reunir os seus auxiliares e a invocá-los de uma longa distância. Por vezes, bate o tambor com força e profere algumas palavras - o que significa que um dos seus auxiliares acaba de chegar. Pouco a pouco, a canção torna-se mais alta e a baqueta do tambor bate com maior freqüência. Isso significa que todos os espíritos ouviram o chamamento do seu senhor e aproximaram-se dele. Por fim, as batidas no tambor tornam-se muito fortes, a tal ponto que parece que vai arrebentar. O xamã já não contempla o tambor, mas canta em plenos pulmões. Agora, todos os espíritos se reúnem. Sem se deter na canção, o xamã coloca a sua armadura peitoral. Fica em pé no local, curvando-se ligeiramente e batendo os pés. O tambor respondeu às batidas daquele com os mais diversos sons, desde sonoras batidas, com um tímido e agudo metálico, até o mais delicado dos rufares, um zunido suave e contínuo, acompanhado por um ligeiro tinido. O xamã usou ainda o tambor como um quadro refletor de som, de tal modo que, na escuridão, parecia que a sua voz se deslocava de um canto para o outro, e de baixo para cima e de cima para baixo.

Roger N. Walsh em "O Espírito do Xamanismo" descreve o tambor xamânico da seguinte forma: Quando um tambor é tocado num andamento de duzentas e vinte batidas por minuto, a maioria dos iniciados ocidentais relata que consegue efetuar, com êxito, uma viagem, até mesmo em sua primeira tentativa. A notável facilidade de indução desses estados e suas experiências é, sem dúvida, uma razão para a popularidade do xamanismo. Essa facilidade contrasta de modo agudo com os meses de prática em geral exigidos pelas disciplinas meditativas e iogues, antes que possam aparecer estados alterados significativos. Contudo, em tradições meditativas mais recentes, como o zen coreano, por exemplo, os tambores também são usados. É provável que o ritmo dos tambores facilite os estados e a viagem xamânicos através de vários mecanismos. Primeiro age como dispositivo de concentração que lembra continuamente o xamã de seu propósito e reduz a incessante necessidade de divagação da mente. Os tambores também fazem submergir outros possíveis estímulos geradores de distração, permitindo ao xamã que sua atenção seja centrada no interior. A concentração intensificada parece ser um elemento-chave em todas as disciplinas espirituais eficientes, e os xamãs parecem ter encontrado um dos meios mais rápidos e fáceis de alcançá-la.

O ritmo dos tambores e outros ruídos altos podem agir ainda como fatores de desestabilização que interrompem o processo psicológico vigente por meio do qual mantemos continuamente nosso estado usual de consciência. Charles Tart diz que, em sua experiência, uma batida de tambor bastante forte dá a sensação de dominar depressa as forças de estabilização, introduzindo uma mudança abrupta e radical nesse estado. É muito interessante que os mestres zens pareçam fazer uso dos mesmos princípios. Numerosos relatos mostram como acompanham de perto os aprendizes que estão perto do ponto de mutação. Então, quando a pessoa está menos esperando, o mestre aproxima-se, sem fazer barulho, por trás e berra com toda a força de seus pulmões bem no ouvido do novato. O resultado ideal é que se produza um satori instantâneo, um vislumbre da iluminação. O ritmo dos tambores ainda é um elemento que em geral harmoniza a atividade neuronal com a freqüência do som. Duas pesquisas que parecem endossar essa idéia têm sido citadas várias vezes. Em ambas, os eletro encefalogramas das pessoas que ouviam ritmo de tambores pareceram exibir respostas ditadas pela audição. A direção ditada pela vivência auditiva ocorre quando um som repetitivo provoca freqüências de disparo correspondentes na atividade cerebral. Essas pesquisas vêm sendo bastante citadas como prova de que os efeitos neuronais dos tambores são um fato, mas, infelizmente, elas são imprecisas. As medições das ondas cerebrais talvez foram contaminadas pelos movimentos corporais do xamã, tornando impossível extrair conclusões decisivas acerca da atividade cerebral. Sejam quais forem os mecanismos neuronais, qualquer pessoa que tenha entrado em transe pela música ou pela dança está bem consciente de que o ritmo tem um forte potencial para alterar estados mentais.

O tambor é um catalisador de energias. Todo instrumento que emite som natural, ou seja, não eletrônico, é catalisador da energia refinada que está ao nosso dispor no universo para que possamos curar e sermos curados. Essa vibração penetra a matéria de nossos corpos, relaxa a musculatura, afrouxa as ligações entre as moléculas e propicia níveis mais profundos de concentração. O som do tambor afina nosso coração com o coração da Mãe Terra, desperta a energia individual e coletiva em ritos e cerimônias, sendo esta energia o despertar de nosso curador interno. O som do tambor é como o som do coração. A batida está dentro de nós, no nosso coração, e trazer esta batida para fora no tambor é exteriorizar nossa emoção, cantar esse momento sagrado, tocar o sopro da alma, vibrando para fora do corpo, é a expressão da alquimia da vida. Os xamãs consideram o tambor como o "cavalo" que os leva em viagens a outros mundos. O ritmo das batidas altera nossa percepção e estado de consciência, permitindo-nos entrar em contato com os mundos visíveis e invisíveis para proporcionar cura, meditação, auto-conhecimento, empreender jornadas, nos harmonizarmos com a Terra e contatar os ancestrais, espíritos e animais guardiães. Encontrar nosso ritmo interno e afiná-lo ao da Mãe Terra é equilíbrio e cura. As mulheres podem sentir os toques do tambor em seus úteros, geradores de vida, tal qual a Terra. As ancestrais buscavam alinhar coração e útero ao som do tambor, entrando em sintonia com a Mãe Terra, e encontrando assim seu som primordial, bem como o seu som e ritmo interno. O tambor é coração, pulsa cheio de vida, de ritmos que se alteram. O coração, assim como o tambor, é o mapa de toda a jornada de cura. Escutar o toque do tambor é também escutar a batida de nosso coração, sendo assim, é o guia para que nunca nos percamos na busca do contato com outras realidades e energias.



A magia e força do tambor



Os xamãs sempre se utilizaram de objetos mágico-religiosos que lhes conferiam poder às cerimônias e rituais, assim como os talismãs que os protegiam. O tambor é considerado universalmente como um instrumento indispensável do xamanismo. É o veiculo pelo qual os xamãs fazem suas viagens a outros mundos. O tambor também é usado para invocar espíritos, para curas, para afastar espíritos malignos. O tambor deverá adquirir uma alma antes de ser utilizado, alguns o preparam com banhos de ervas, evocações, defumações, canções, preces, etc. Deve ser honrado o sacrifício do animal e da árvore, pois estes espíritos também falarão através do toque do xamã. Os nativos norte-americanos associam o toque do tambor às batidas do coração da Mãe-Terra e também ao som do útero.

O tambor dá acesso à força vital através de seu ritmo. O tambor é considerado o cavalo, ou a canoa, que leva ao mundo espiritual. É o instrumento que faz a comunicação entre o Céu e a Terra, que permite ao Xamã viajar ao Centro do Mundo (Eliade). É utilizado por xamãs e sacerdotes do mundo inteiro, em diversos tamanhos e formas. A velocidade de toque para uma jornada xamânica varia de 150 a 200 batidas por minuto. Os sons repetitivos e monótonos permitem ao xamã alterar sua consciência.

O antropólogo M. Harner relata uma pesquisa feita em laboratório, que o tambor produz modificações no sistema nervoso, pois as batidas são de baixa freqüência, predominando o nível de freqüência do eletroencéfalograma, por esse motivo, para conservação do transe, geralmente um assistente assume o tambor. O tambor associado a cânticos, sinos, e outros instrumentos cria um ambiente muito propício para o transe. Alguns xamãs chegam a afirmar que o trabalho xamânico não acontece sem um tambor. O chefe do tambor, ogã, tamborileiro, é o maestro da viagem, do transe.

Os toques podem aumentar o campo de força. Existem toques para cura, para guerra, para as jornadas. Histórias nativas contam que o tambor é um presente enviado pela Águia. É o veículo do xamã, que nos permite comunicar na língua sagrada do espírito. O tambor xamânico produz estados claros de transe e níveis de relaxamento profundo. É também meio de conectar com os pontos mais distantes da grade energética. O tambor sagrado alinha-nos com as forças da harmonia. A harmonia é um atributo universal da consciência, e ajuda-nos viajar, através do espaço do coração. Quando ouvimos o tambor ressoar criamos uma possibilidade de oferecer a vida para nós e o universo inteiro. O tambor nos leva a examinar o espírito, dá-nos uma voz do espírito e as orelhas do espírito.

Alce Negro - Wallace Black Elk, xamã lakota disse: "quando você reza com o tambor, quando os espíritos ouvem esse tambor que ecoa, nossa voz superior é desobstruída."